Os Internacionalistas são responsáveis por formular técnicamente, representar e defender as posições do Brasil no plano das relações internacionais. Têm como rotina negociar acordos comerciais, de meio ambiente ou relacionados aos direitos humanos, entre outros, e identificar o interesse nacional no problema, levando em conta desde a relação do Itamaraty com outros ministérios até as negociações políticas no âmbito da ONU ou da OMC, por exemplo.Também têm a tarefa de promover diálogo entre os agentes dos mercados e os governos, bem como antecipar e avaliar o impacto para o país de problemas internacionais, entre outros. O interesse nacional depende do governo e sua definição pode caber, setorialmente, à área econômica, à saúde ou ao trabalho. A carreira diplomática exige um conhecimento amplo, e não apenas teórico, das relações internacionais. O papel dos subsídios numa economia, por exemplo, não se explica pelas teorias de Ricardo, mas pelo lobby agrícola. Portanto, é preciso conhecer, na prática, a instituição do subsidio, seu funcionamento. Os especialistas em relações internacionais e os diplomatas têm que ter habilidade para negociar. Não basta ser um intelectual brilhante, é preciso saber conversar com aliados e adversários. As oportunidades de trabalho no governo são restritas. O Itamaraty seleciona cerca de 30 diplomatas por ano. Eles ingressam como terceiro secretário e percorrem um longo caminho até chegar a ministro de 1ª classe. No concurso de 2005, fizeram as provas iniciais mais de 6 mil candidatos. Alguns órgãos de governo já contam com assessores internacionais como o MDIC ou o Banco Central. Na área de ensino, a maior parte das vagas está nas faculdades privadas. As empresas são as que mais contratam; porém, são mais seletivas. O mercado exige formação consistente e bom conhecimento de inglês; francês e espanhol são dois acréscimos úteis.
lindooooooooooooooooooooooooo voceeeee
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